Vacinas Obrigatórias em 2025: Um Guia Essencial Atualizado

Vacinas Obrigatórias em 2025: Um Guia Essencial Atualizado

As vacinas são um assunto que sempre gera muitas dúvidas, e com a chegada de 2025, não é diferente. Muita gente se pergunta: Vacinas: quais são obrigatórias em 2025? O Calendário Nacional de Vacinação passou por algumas atualizações importantes, e é bom ficar atento para garantir a proteção de toda a família. Desde mudanças no esquema da pólio até a ampliação de faixas etárias para outras vacinas, o PNI (Programa Nacional de Imunizações) ajustou as recomendações. Vamos dar uma olhada nas novidades para você não se perder.

Key Takeaways

• O calendário de vacinação de 2025 traz ajustes anuais para atender às necessidades de saúde pública, incluindo novas vacinas e recomendações.
• A vacina contra a poliomielite terá seu esquema alterado, substituindo os reforços orais pela vacina inativada (VIP) para um esquema exclusivo.
• A vacina contra o rotavírus agora pode ser administrada em uma faixa etária mais ampla, começando a partir dos dois meses de idade.
• A vacina da COVID-19 continua no calendário, com doses recomendadas para diferentes idades e grupos especiais, utilizando vacinas como Moderna e Pfizer.
• A vacina contra a influenza (gripe) teve seu acesso ampliado, sendo incluída no calendário nacional para um número maior de pessoas, incluindo crianças e idosos.

Atualizações Essenciais no Calendário Nacional de Vacinação 2025

Ajustes Anuais para Necessidades Epidemiológicas

O calendário de vacinação não é algo fixo, sabe? Ele muda um pouquinho todo ano para acompanhar o que está acontecendo no mundo da saúde. Pense nisso como uma atualização de software para o nosso sistema de proteção. Em 2025, não foi diferente. A ideia é garantir que as vacinas disponíveis estejam sempre alinhadas com os riscos de doenças que vemos circulando e com as melhores formas de combatê-las. É um processo contínuo para manter todo mundo seguro.

Incorporação de Novas Vacinas e Recomendações

Além dos ajustes, 2025 traz novidades. Algumas vacinas que antes não faziam parte do calendário oficial agora ganham espaço, e outras que já conhecemos podem ter seu uso recomendado de forma diferente. Isso acontece porque a ciência avança, e novas pesquisas nos mostram caminhos mais eficazes para a prevenção. Ficar por dentro dessas mudanças é um passo importante para quem cuida da saúde da família.

Nota Técnica Detalhando as Mudanças

Para quem gosta de ir a fundo, existe um documento oficial, a Nota Técnica, que explica cada detalhe dessas atualizações. Ela é feita para profissionais de saúde, mas é onde estão todas as informações técnicas sobre por que as mudanças ocorreram e como elas devem ser aplicadas. É o guia completo para entender as novas diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para o ano de 2025.

A vacinação é uma das ferramentas mais poderosas que temos para proteger a saúde pública. As atualizações anuais do calendário refletem um compromisso constante com a segurança e o bem-estar da população, adaptando as estratégias às realidades epidemiológicas e aos avanços científicos.

Vacina Contra Poliomielite: Mudanças no Esquema Vacinal

Substituição de Reforços Orais por Vacina Inativada

Uma das alterações mais significativas no calendário de vacinação para 2025 é a mudança na forma como protegemos nossas crianças contra a poliomielite. Se antes tínhamos doses de reforço com a vacina oral (VOPb), agora o esquema será unificado. A partir deste ano, as duas doses de reforço com a VOPb foram substituídas por uma única dose da vacina inativada poliomielite (VIP) aplicada aos 15 meses de idade. Isso significa que, para os reforços, o país passará a usar exclusivamente a VIP.

Esquema Exclusivo com VIP para Maior Proteção

Essa transição para um esquema vacinal contra a pólio inteiramente com a VIP não é apenas uma questão de praticidade, mas sim um passo importante para fortalecer a imunidade. A vacina inativada, administrada por injeção, é conhecida por sua segurança e eficácia em prevenir a doença. Ao concentrar os reforços na VIP, buscamos garantir que as crianças recebam uma proteção mais robusta e consistente contra o vírus da paralisia infantil.

Aprimoramento da Cobertura Imunológica

A ideia por trás dessa mudança é simples: aprimorar a cobertura imunológica geral. Ao padronizar o reforço com a VIP, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) visa diminuir qualquer possível lacuna na proteção que poderia existir com o uso de diferentes tipos de vacinas em momentos distintos do esquema. O objetivo é que todas as crianças tenham a melhor defesa possível contra a poliomielite, mantendo o Brasil livre dessa doença.

A poliomielite é uma doença grave que pode causar paralisia permanente. A vacinação é a única forma de prevenção e a atualização do esquema vacinal é fundamental para manter a doença sob controle e proteger as futuras gerações.

Vacina Rotavírus: Ampliação da Faixa Etária de Aplicação

A vacina contra o rotavírus, que protege os pequenos contra gastroenterites graves, teve suas regras ajustadas para 2025. A ideia é que mais crianças tenham a chance de receber essa proteção importante. Sabe aquela diarreia e vômito que podem deixar os bebês bem debilitados? Essa vacina é uma mão na roda para evitar os casos mais sérios.

Primeira Dose a Partir dos Dois Meses de Idade

Agora, a primeira dose da vacina contra o rotavírus pode ser dada assim que o bebê completa dois meses de vida. Antes, o prazo era um pouco mais apertado. Essa mudança dá mais flexibilidade para os pais e responsáveis, permitindo que a vacinação aconteça dentro de um período mais amplo, que vai até os 11 meses e 29 dias. É bom ficar de olho no calendário, porque cada dose tem seu tempo certo para ser administrada.

Segunda Dose com Limite Estendido

A segunda dose, que geralmente é dada aos quatro meses, também teve seu prazo ampliado. Agora, ela pode ser aplicada até os 23 meses e 29 dias de idade. Isso significa que, mesmo que haja algum imprevisto ou atraso, ainda há uma janela de oportunidade para completar o esquema vacinal e garantir a proteção completa contra o rotavírus. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias, mas o importante é não perder o prazo final para a segunda aplicação.

Proteção Contra Gastroenterite Grave

O rotavírus é um dos principais vilões quando o assunto é gastroenterite em bebês e crianças pequenas. As infecções podem levar a quadros de desidratação severa, que muitas vezes exigem internação hospitalar. Ao ampliar a faixa etária para a aplicação das doses, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) busca aumentar a cobertura vacinal e, consequentemente, reduzir o número de casos graves dessa doença no país. É uma medida simples que faz uma diferença enorme na saúde infantil.

A vacinação contra o rotavírus é uma das ferramentas mais eficazes para prevenir hospitalizações por diarreia em crianças. Garantir que as doses sejam administradas dentro dos prazos recomendados é fundamental para a saúde dos pequenos.

Vacina COVID-19: Continuidade e Recomendações para 2025

A vacina contra a COVID-19 continua sendo uma peça importante na proteção da saúde pública em 2025. As vacinas da Moderna (Spikevax), Pfizer (Comirnaty) e Serum/Zalika estarão disponíveis para a população. É bom saber que a Serum/Zalika é recomendada apenas para maiores de 12 anos.

As indicações foram pensadas para cobrir diferentes grupos:

• Crianças: A partir dos 6 meses até antes dos 5 anos de idade.
• Idosos: Pessoas com 60 anos ou mais.
• Gestantes: Para a proteção durante a gravidez.
• Grupos Especiais: Inclui pessoas com sistema imunológico enfraquecido, populações indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pessoas em situação de rua, profissionais de saúde, e pessoas privadas de liberdade, entre outros.

Os esquemas de doses foram ajustados para otimizar a proteção:

• Crianças (6 meses a < 5 anos): Duas doses, com um intervalo de 4 semanas entre a primeira e a segunda.
• Idosos (60 anos ou mais): Três doses. O intervalo é de 4 semanas entre a primeira e a segunda, e 8 semanas entre a segunda e a terceira.
• Gestantes: Duas doses anuais, com um intervalo de 6 meses entre elas.
• Pessoas Imunocomprometidas (a partir de 6 meses) e População Geral (5 a 59 anos): Uma dose anual, com intervalo de 6 meses entre as doses.

A vacinação contra a COVID-19 em 2025 segue a lógica de manter a imunidade atualizada, especialmente para os grupos mais vulneráveis. A disponibilidade de diferentes vacinas busca atender às necessidades específicas da população.

É importante manter o cartão de vacinação em dia e seguir as orientações médicas para garantir a melhor proteção possível contra o vírus.

Vacina Contra Influenza: Ampliação do Acesso em 2025

A vacina contra a gripe, que antes era restrita a grupos mais específicos, ganha um alcance maior em 2025, entrando de vez no Calendário Nacional de Vacinação para um público mais amplo. Isso significa que mais gente terá a chance de se proteger contra o vírus influenza, que pode causar desde um mal-estar passageiro até complicações sérias, especialmente em quem já tem a saúde mais fragilizada.

Inclusão no Calendário Nacional para Mais Pessoas

A grande novidade para 2025 é que a vacina da gripe não será mais vista apenas como uma campanha sazonal para alguns. Agora, ela faz parte do esquema vacinal regular para um número significativamente maior de brasileiros. A ideia é justamente aumentar a proteção coletiva, diminuindo a circulação do vírus e, consequentemente, os casos graves e as mortes que ele pode causar.

Abrangência para Crianças, Idosos e Gestantes

Os grupos que já conheciam a importância da vacina contra a gripe, como idosos e gestantes, continuam sendo prioridade. Mas a ampliação traz novidades: crianças a partir dos seis meses de idade até menores de seis anos agora estão incluídas. Isso é um passo importante, pois as crianças pequenas são mais suscetíveis a infecções respiratórias e suas complicações. Para elas, a vacina é administrada em duas doses no primeiro ano de vacinação, com um intervalo de 30 dias entre elas, e depois uma dose anual.

Cobertura para Grupos Especiais e Condições Clínicas

Além das crianças, idosos e gestantes, a lista de quem pode se vacinar gratuitamente foi expandida para incluir outros grupos considerados especiais. Isso abrange:

• Puérperas (mulheres no período pós-parto)
• Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
• Pessoas com deficiência permanente
• Profissionais de saúde
• Professores
• Povos indígenas e quilombolas
• Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros
• Trabalhadores portuários
• Profissionais de segurança e salvamento
• Funcionários do sistema prisional
• Adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas
• Pessoas privadas de liberdade

Essa inclusão visa garantir que aqueles com maior risco de desenvolver complicações ou de transmitir o vírus tenham acesso facilitado à proteção.

A vacinação anual contra a influenza é uma das medidas mais eficazes para prevenir a gripe e suas consequências. Em 2025, o Ministério da Saúde reforça o compromisso com a saúde da população ao ampliar o acesso a essa importante ferramenta de prevenção.

Lembre-se que a campanha de vacinação contra a gripe geralmente começa na segunda quinzena de março. Fique atento às datas e procure a unidade de saúde mais próxima para se vacinar. A proteção contra a gripe é um cuidado que vale a pena ter o ano todo.

Esquemas Vacinais Detalhados para Crianças

Vacinas Essenciais ao Nascer: BCG e Hepatite B

Logo nos primeiros momentos de vida, a proteção já começa. A vacina BCG é administrada logo após o nascimento, protegendo contra as formas mais graves da tuberculose. É uma dose única que faz uma diferença enorme. Junto com ela, vem a primeira dose da vacina contra Hepatite B, que faz parte de um esquema que vai garantir a proteção contra essa doença hepática séria ao longo da vida da criança.

Vacinas Cruciais nos Primeiros Meses de Vida

Os primeiros meses são um turbilhão de vacinas, e com razão. É nessa fase que o sistema imunológico da criança está se desenvolvendo e precisa de um empurrãozinho para combater doenças comuns e perigosas. Pense nisso como construir uma fortaleza:

• Pentavalente: Uma campeã que protege contra difteria, tétano, coqueluche, infecções por Haemophilus influenzae tipo b (que podem causar meningite e pneumonia) e Hepatite B. São várias frentes de ataque em uma só picada.
• Poliomielite (VIP): A vacina inativada contra a paralisia infantil. É super importante para evitar essa doença que pode ter consequências devastadoras.
• Pneumocócica 10V: Essencial contra pneumonia, otites e meningites causadas pelo pneumococo.
• Rotavírus: Uma aliada contra as diarreias graves causadas pelo rotavírus, que podem desidratar os pequenos rapidamente.
• Meningocócica C: Protege contra a meningite e outras infecções graves causadas pela bactéria meningococo do tipo C.

A vacinação nos primeiros 1000 dias de vida é um marco para o desenvolvimento saudável. Cada dose é um tijolo na construção da imunidade.

Reforços Estratégicos para Imunidade Duradoura

Depois daquela maratona inicial, a proteção não para. Os reforços são como atualizações de segurança para o sistema imunológico. Aos 12 meses, 15 meses e depois por volta dos 4 anos, doses adicionais de vacinas como a Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba, Rubéola – SCR), Varicela (catapora), DTP (Difteria, Tétano, Coqueluche) e a Poliomielite (VIP) são aplicadas. Esses reforços consolidam a proteção, garantindo que a imunidade se mantenha forte contra uma série de doenças ao longo dos anos.

Vacinas Específicas e Suas Indicações

Vacina Varicela para Grupos Selecionados

A vacina contra a varicela, conhecida popularmente como catapora, tem indicações bem específicas em 2025. Ela não é para todo mundo, mas sim para grupos que precisam de uma proteção extra. A ideia é proteger quem tem maior risco ou quem ainda não teve a doença.

• Povos Indígenas: Essa vacina é recomendada para comunidades indígenas que nunca foram vacinadas contra a varicela e que não tiveram a doença. A proteção é importante para manter a saúde dessas populações.
• Profissionais de Saúde: Para quem trabalha na área da saúde e nunca teve a doença ou não foi vacinado, a vacina é uma medida de segurança.

O esquema vacinal geralmente envolve duas doses, mas é fundamental verificar o histórico de cada pessoa. Se você se encaixa em um desses grupos e não tem certeza sobre sua vacinação, vale a pena conversar com um profissional de saúde.

Vacina Pneumocócica para Idosos e Indígenas

A vacina pneumocócica é outra que tem suas particularidades em 2025, focando em quem mais precisa. Ela protege contra doenças graves causadas pelo pneumococo, como pneumonia e meningite.

• Idosos Acamados e Institucionalizados: Para idosos que estão acamados ou vivem em instituições de longa permanência e que não têm registro de vacinação anterior, a vacina pneumocócica 23-valente é indicada. Uma segunda dose pode ser necessária após 5 anos.
• Povos Indígenas: Assim como para os idosos, a vacina pneumocócica 23-valente é oferecida a povos indígenas sem histórico vacinal prévio com a vacina pneumocócica conjugada. A segunda dose também pode ser administrada 5 anos depois.

É importante notar que, para esses grupos, a vacina pneumocócica 23-valente é uma opção, especialmente se não houver histórico de vacinação com a versão conjugada. A recomendação é sempre checar o seu cartão de vacinação e conversar com um médico.

Vacina Tríplice Viral SCR para População Geral

A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola (SCR), continua sendo um pilar na vacinação da população. Ela é amplamente recomendada e faz parte do calendário básico.

• Crianças: O esquema vacinal começa cedo, com a primeira dose geralmente aos 12 meses e a segunda aos 15 meses de idade.
• Adolescentes e Adultos Jovens: Para quem não tomou as duas doses na infância, a vacina é indicada para completar o esquema. É uma forma de garantir a proteção ao longo da vida.
• População Geral: Em situações de surto ou para quem tem contato com crianças pequenas, a vacina pode ser recomendada mesmo que já tenha sido vacinado anteriormente, dependendo da orientação das autoridades de saúde.

A vacina tríplice viral é uma das mais importantes para evitar doenças que podem ter complicações sérias, especialmente em crianças. Manter o esquema vacinal em dia é um ato de cuidado individual e coletivo.

Orientações Técnicas e Documentos de Referência

Para se manter atualizado sobre as vacinas obrigatórias em 2025, é importante conhecer os documentos oficiais que guiam o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Essas diretrizes são a base para todas as ações de vacinação no país.

Instrução Normativa do Calendário Nacional de Vacinação

A Instrução Normativa mais recente, publicada em 2025, é o documento principal que detalha o Calendário Nacional de Vacinação do SUS. Ela estabelece os esquemas vacinais para cada faixa etária e para grupos especiais, além de trazer orientações técnicas sobre como aplicar as vacinas, estratégias de vacinação (como em escolas) e diretrizes para garantir a segurança e o monitoramento de todas as imunizações. É um guia completo para profissionais de saúde e gestores.

Cadernetas Digitais e Calendários Técnicos

Além da Instrução Normativa, existem outros materiais de apoio. As cadernetas de vacinação, agora também disponíveis em formato digital, são ferramentas importantes para o acompanhamento individual. Para os profissionais de saúde, os Calendários Técnicos de Vacinação (para crianças, adolescentes, adultos e idosos) oferecem detalhes mais aprofundados sobre cada vacina, suas indicações e contraindicações. Eles são feitos pensando em quem aplica as vacinas no dia a dia.

Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE)

Para situações mais específicas, como pessoas com condições clínicas especiais ou que adquiriram vulnerabilidades ao longo da vida, existem os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). Esses centros são responsáveis por fornecer vacinas que não estão no calendário regular, mas que são indicadas para esses grupos. Se você ou alguém que conhece se enquadra nessas condições, é nesses locais que a vacinação especial deve ser procurada.

É fundamental que todos os profissionais de saúde consultem regularmente esses documentos para garantir que estão seguindo as recomendações mais atuais do Ministério da Saúde. A atualização constante é a chave para uma imunização eficaz.

Vacinação em Grupos Específicos

Recomendações para Gestantes e Puérperas

Para gestantes e mulheres logo após o parto (puérperas), a vacinação é uma forma de proteger tanto a mãe quanto o bebê. A vacina dTpa, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, é especialmente importante. Ela deve ser administrada durante a gestação, idealmente entre a 20ª e 36ª semana de gravidez, para que os anticorpos possam ser transferidos para o feto. Para as puérperas que não se vacinaram durante a gestação, a aplicação deve ocorrer o mais rápido possível após o parto.

Esquemas para Pessoas Imunocomprometidas

Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, seja por doenças como HIV/AIDS, câncer, ou por tratamentos como quimioterapia e uso de corticoides em altas doses, precisam de atenção especial. Para esses indivíduos, o acesso a vacinas específicas pode ser feito nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). É importante que o esquema vacinal seja individualizado, com orientação médica para cada caso, pois algumas vacinas vivas podem não ser recomendadas. A vacina contra a COVID-19, por exemplo, segue um esquema de dose anual para este grupo, com intervalo de seis meses entre as doses.

Vacinação para Populações em Situação de Vulnerabilidade

Grupos como indígenas, quilombolas, ribeirinhos e pessoas em situação de rua também têm suas necessidades vacinais consideradas. Em 2025, a vacina contra a gripe (Influenza) teve seu acesso ampliado para incluir essas populações, visando reduzir o impacto de doenças respiratórias. Além disso, a vacina contra a COVID-19 também contempla esses grupos, com doses adaptadas às recomendações gerais. A atenção a esses grupos busca garantir que todos tenham acesso à proteção, independentemente de sua condição social ou localização geográfica.

A vacinação é um ato de cuidado individual e coletivo. Para grupos específicos, o acesso a imunobiológicos pode requerer atenção diferenciada e, em alguns casos, a busca por centros especializados para garantir a proteção adequada contra diversas doenças.

Febre Amarela e Outras Vacinas Importantes

Esquema Vacinal Contra Febre Amarela

A vacina contra a febre amarela continua sendo um ponto chave, especialmente para quem vive ou planeja viajar para regiões onde a doença pode circular. A recomendação geral é de uma dose, mas é sempre bom conferir seu histórico vacinal. Para viajantes, a atenção é redobrada: a vacina deve ser administrada pelo menos 10 dias antes da partida para que a proteção esteja ativa. Em 2025, a atenção a essa vacina se mantém, reforçando a necessidade de estar em dia com a imunização, principalmente em áreas de risco.

Vacina dTpa para Profissionais de Saúde

A vacina dTpa, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, tem uma indicação especial para profissionais de saúde, parteiras tradicionais e estagiários que trabalham com recém-nascidos. Essa medida visa criar uma barreira de proteção para os bebês, que são mais vulneráveis a essas doenças. O esquema vacinal completo é de três doses, com um reforço a cada 10 anos. No entanto, em situações de risco aumentado para difteria ou tétano, esse reforço pode ser antecipado para 5 anos. É uma forma de garantir que quem cuida dos mais novos esteja devidamente protegido.

Vacina Pneumocócica 23-Valente

A vacina pneumocócica 23-valente é indicada para prevenir doenças graves causadas por certos tipos de Streptococcus pneumoniae, como pneumonia e meningite. Em 2025, a recomendação se estende a grupos específicos, incluindo idosos e populações indígenas, que podem ter um risco maior para essas infecções. O esquema geralmente envolve duas doses, especialmente para quem não recebeu a vacina pneumocócica conjugada anteriormente. Manter essa vacinação atualizada é um passo importante para a saúde, principalmente para os mais suscetíveis.

A vacinação é um ato de cuidado individual e coletivo. Em 2025, o calendário vacinal traz atualizações importantes para proteger a todos, desde os bebês até os idosos. Fique atento às recomendações e mantenha sua caderneta de vacinação em dia.

• Febre Amarela: Essencial para áreas de risco e viajantes. Verifique seu histórico e vacine-se com antecedência se for viajar.
• dTpa: Proteção extra para profissionais de saúde e cuidadores de recém-nascidos.
• Pneumocócica 23-Valente: Foco em idosos e indígenas para prevenir infecções graves.

Um Resumo Rápido e o Próximo Passo

Então, é isso. 2025 traz algumas novidades no calendário de vacinação, como as mudanças na pólio e na rotavírus, além de reforços na vacina da gripe e COVID-19 para mais gente. A ideia é sempre manter todo mundo protegido, desde os bebês até os mais velhos. A gente sabe que tanta informação pode parecer um pouco demais, mas o importante é ficar de olho nas datas e não deixar de levar a criançada (e a gente também!) para se vacinar. Se tiver dúvida, o posto de saúde é o melhor lugar para buscar ajuda e garantir que tudo esteja em dia. Cuidar da saúde é um dever de todos, e a vacinação é um jeito simples e eficaz de fazer isso.

Perguntas Frequentes

Quais são as principais novidades no calendário de vacinas para 2025?

Para 2025, o calendário de vacinas traz mudanças importantes. A vacina contra a pólio agora usa apenas a injeção (VIP), e a vacina contra o rotavírus pode ser dada para bebês um pouco mais velhos. Além disso, a vacina da gripe está disponível para mais gente, e a da COVID-19 continua com doses recomendadas para vários grupos.

Como ficou a vacina contra a poliomielite em 2025?

A grande mudança é que as gotinhas (VOPb) não serão mais usadas para os reforços. Agora, as crianças receberão apenas a vacina injetável (VIP) aos 15 meses de idade. Isso ajuda a garantir uma proteção mais forte contra a paralisia infantil.

A vacina contra o rotavírus mudou em 2025?

Sim, a vacina contra o rotavírus, que protege contra diarreias fortes, agora pode ser dada um pouco mais tarde. A primeira dose pode ser aplicada a partir dos 2 meses, e a segunda dose, que antes era aos 4 meses, agora pode ser dada até os 11 meses e 29 dias. O importante é que haja pelo menos 30 dias entre as doses.

Quem deve tomar a vacina contra a COVID-19 em 2025?

A vacina contra a COVID-19 continua sendo importante em 2025. Ela é recomendada para crianças a partir de 6 meses, idosos com 60 anos ou mais, gestantes e pessoas com a saúde mais frágil, como quem tem doenças crônicas ou sistema imunológico baixo. Grupos especiais como indígenas e pessoas em situação de rua também são incluídos.

A vacina da gripe (Influenza) está mais acessível em 2025?

Com certeza! A vacina contra a gripe agora faz parte do calendário nacional para mais pessoas. Além das crianças pequenas, idosos e gestantes, ela também está disponível para professores, profissionais de saúde, pessoas com doenças crônicas e outros grupos que precisam de proteção extra contra a gripe.

Quais vacinas são essenciais para bebês recém-nascidos e nos primeiros meses de vida em 2025?

Logo ao nascer, os bebês recebem a BCG, que protege contra formas graves de tuberculose, e a primeira dose da Hepatite B. Nos primeiros meses, vêm vacinas importantes como a Pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e H. influenzae b), a VIP contra a pólio, a Pneumocócica contra pneumonia e meningite, a Rotavírus contra diarreias e a Meningocócica C contra meningite.

Onde posso encontrar informações oficiais sobre o calendário de vacinação de 2025?

As informações mais detalhadas e oficiais sobre o calendário de vacinação de 2025 podem ser encontradas em Notas Técnicas publicadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e no site do Ministério da Saúde. Também é possível consultar as cadernetas de vacinação atualizadas e procurar um posto de saúde.

O que são os CRIEs e para que servem em 2025?

Os CRIEs, que significam Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais, são locais especializados que oferecem vacinas que não estão no calendário comum, mas que são necessárias para pessoas com condições de saúde específicas. Em 2025, eles continuam sendo fundamentais para garantir a vacinação de grupos mais vulneráveis ou com necessidades especiais.