Como funcionam as carências dos planos de saúde: Guia completo para 2025
Ter um plano de saúde é algo que traz muita tranquilidade, né? Saber que você e sua família estão protegidos em caso de imprevistos médicos é um alívio. Mas, quando a gente contrata um plano, logo surgem dúvidas, principalmente sobre aquelas palavrinhas que parecem complicadas, como ‘carência’. Muita gente fica sem saber o que é, como funciona e quando pode usar cada serviço. Neste guia completo para 2025, vamos desmistificar tudo sobre como funcionam as carências dos planos de saúde, desde os prazos legais até as formas de reduzir ou até eliminar esses períodos de espera. Fique ligado para entender tudo e fazer a melhor escolha!
Pontos Chave Sobre Como Funcionam as Carências dos Planos de Saúde
- A carência é um período de espera após a contratação do plano de saúde antes que certas coberturas possam ser utilizadas, servindo para equilibrar os custos entre os beneficiários.
- Existem prazos máximos definidos pela ANS para diferentes procedimentos: 24 horas para urgência/emergência, 180 dias para consultas/exames/cirurgias, 300 dias para partos e até 24 meses para doenças preexistentes.
- Planos coletivos empresariais com 30 ou mais vidas geralmente oferecem isenção de carência, enquanto planos com menos vidas ou individuais/familiares e por adesão podem ter prazos de carência.
- A portabilidade de carência permite mudar de plano sem cumprir novos períodos de espera, desde que critérios como plano ativo, tempo de permanência e faixa de preço sejam atendidos.
- A Declaração de Saúde é importante para informar condições preexistentes, podendo levar à Cobertura Parcial Temporária (CPT), e o Agravo é uma negociação para eliminar carências mediante pagamento adicional.
O Que São as Carências em Planos de Saúde
Ao contratar um plano de saúde, você está, na verdade, aderindo a um sistema onde muitas pessoas contribuem para que os serviços possam ser utilizados por quem precisa. É um modelo de mutualismo, onde a mensalidade paga por todos forma um fundo para cobrir os custos médicos, hospitalares e odontológicos. Esse sistema funciona para diluir os gastos entre os participantes, e não como uma poupança pessoal. A ideia principal é que o plano cubra eventos futuros e inesperados, aqueles que não dependem da nossa vontade. É justamente para garantir essa característica de imprevisibilidade que existe a carência.
Definição de Carência e Seu Propósito
A carência é, basicamente, o período que você precisa esperar após contratar o plano para poder usar certos serviços. Ela existe para evitar que as pessoas contratem o plano apenas quando já sabem que vão precisar de um procedimento caro ou de um tratamento imediato. Se não houvesse carência, o sistema ficaria insustentável, pois apenas pessoas com problemas de saúde recorrentes ou graves utilizariam o plano com frequência, o que inflaria os custos para todos. O objetivo da carência é assegurar a saúde financeira do plano e a sua viabilidade a longo prazo.
O Sistema Mutualista e a Justificativa da Carência
Como mencionei, os planos de saúde operam sob um modelo mutualista. Pense nisso como um grande grupo onde todos colaboram. Mensalidades são pagas, e um caixa comum é formado. Quando alguém precisa de atendimento, os custos são retirados desse caixa. A carência se encaixa perfeitamente nesse modelo porque garante que o plano seja usado para cobrir o imprevisto, e não para situações que já eram conhecidas no momento da contratação. Isso mantém o equilíbrio financeiro e a justiça para todos os membros do grupo.
Carência: Um Termo Essencial nos Contratos de Saúde
Entender a carência é fundamental ao assinar um contrato de plano de saúde. Essa informação deve estar clara no documento que você recebe. Ela define o tempo de espera para cada tipo de procedimento. Saber desses prazos te ajuda a planejar e a entender o que você pode ou não pode usar logo de cara. É um termo que protege tanto o consumidor, ao garantir a continuidade do serviço, quanto a operadora, ao manter a sustentabilidade do sistema.
Prazos Legais de Carência por Procedimento
Entender os prazos de carência é um dos pontos mais importantes ao contratar um plano de saúde. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece limites máximos para que você possa usufruir de determinados serviços após a adesão. É como um período de adaptação para o sistema.
Carência para Urgências e Emergências
Em situações de urgência e emergência, a lei é bem clara: o prazo máximo de carência é de apenas 24 horas após a contratação. Isso significa que, se você tiver um acidente pessoal ou uma complicação súbita na gravidez, ou ainda uma situação que represente risco imediato à sua vida, o plano deve cobrir o atendimento. É um direito seu ter essa cobertura rápida quando mais precisa.
Períodos de Espera para Consultas e Exames
Para a maioria dos procedimentos de rotina, como consultas médicas, exames mais simples e internações que não sejam de emergência, o prazo máximo de carência é de 180 dias. Ou seja, você terá que esperar seis meses a partir da data de contratação para poder utilizar esses serviços. É importante verificar no seu contrato se a operadora oferece prazos menores, o que é uma vantagem para o beneficiário.
Carência Específica para Partos
O nascimento de um filho é um momento especial, e os planos de saúde têm uma regra específica para partos. A carência máxima estabelecida para partos a termo é de 300 dias. Essa regra exclui partos prematuros ou aqueles que surgem de complicações na gestação, que geralmente se enquadram na categoria de urgência/emergência e têm a carência de 24 horas. Portanto, se você está planejando engravidar, é bom se organizar com antecedência em relação ao plano.
Doenças e Lesões Preexistentes: Prazos Estendidos
Quando você declara ter uma doença ou lesão preexistente (DLP) no momento da contratação, a situação muda um pouco. A operadora pode, mediante negociação, aplicar um período de Cobertura Parcial Temporária (CPT) de até 24 meses. Durante esse período, você pode ter acesso a procedimentos de alta complexidade relacionados à DLP, mas com algumas restrições. É fundamental ser transparente na declaração de saúde para evitar problemas futuros. A ideia é que o plano não seja contratado justamente para cobrir uma condição que já existia e que demandaria um tratamento imediato e caro.
Como Funcionam as Carências em Diferentes Tipos de Planos
Entender como as carências se aplicam a cada tipo de plano de saúde é fundamental para não ter surpresas. A regra geral é que existe um período de espera, mas as particularidades mudam bastante dependendo se o plano é individual, familiar ou coletivo. Vamos dar uma olhada nisso.
Para quem contrata um plano de saúde diretamente, seja para si ou para a família, a regra é clara: a carência será aplicada. Os prazos máximos são definidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mas as operadoras podem estabelecer períodos menores. É sempre bom dar uma olhada atenta no contrato para saber exatamente quanto tempo você terá que esperar para usar certos procedimentos. Por exemplo, para urgências e emergências, o prazo máximo é de 24 horas, mas para consultas e exames mais complexos, pode chegar a 180 dias. Partos a termo, excluindo complicações, têm um prazo de 300 dias. Lembre-se que esses são os limites máximos, a operadora pode oferecer prazos menores.
Regras de Carência para Planos Coletivos Empresariais
Aqui a coisa muda um pouco. Nos planos coletivos empresariais, a aplicação de carências depende do número de vidas no contrato. Planos com 30 ou mais beneficiários geralmente oferecem isenção de carência, desde que o funcionário solicite a inclusão em até 30 dias após a assinatura do contrato ou sua entrada na empresa. Para empresas menores, com até 29 vidas, a operadora pode aplicar as carências completas, reduzir os prazos ou até mesmo isentá-los, dependendo da negociação. É uma vantagem e tanto para empresas maiores!
Carências em Planos Coletivos por Adesão
Os planos coletivos por adesão, aqueles contratados por sindicatos ou associações profissionais, também podem ter carências. A isenção geralmente acontece se o beneficiário ingressar no plano em até 30 dias após a celebração do contrato ou no aniversário do contrato. Assim como nos planos individuais, os prazos máximos são definidos pela ANS, mas é sempre bom verificar as condições específicas no contrato firmado com a entidade.
A carência existe para equilibrar o sistema. Se todos pudessem usar o plano imediatamente após a contratação, especialmente em casos de doenças já existentes, os custos para todos subiriam muito. A ideia é que o plano seja usado por pessoas em diferentes situações de saúde, diluindo os riscos e os custos entre todos os participantes.
Isenção e Redução de Carências
Às vezes, parece que a carência é um bicho de sete cabeças, né? Mas a verdade é que existem situações em que você pode se livrar dela ou, pelo menos, diminuir bastante esse tempo de espera. É bom ficar de olho nisso para não pagar por algo que você não pode usar ainda.
Carência Zero em Planos Empresariais com Mais de 30 Vidas
Essa é uma das regras mais conhecidas e vantajosas. Se a sua empresa tem um plano de saúde coletivo e conta com mais de 30 funcionários, a lei geralmente dispensa o cumprimento de qualquer carência. Isso significa que, a partir do momento em que você é incluído no plano, já pode usar a maioria dos serviços, sem ter que esperar. É uma mão na roda para quem precisa de atendimento rápido ou já tem alguma condição de saúde.
Possibilidades de Redução em Planos com Menos Vidas
E se a empresa for menor, com menos de 30 vidas? Aí a coisa muda um pouco. A operadora do plano pode oferecer a redução dos prazos de carência, ou até mesmo a isenção total, mas não é uma regra obrigatória como nos planos maiores. Cada operadora tem sua política. Algumas podem manter os prazos legais, outras podem negociar prazos menores, e algumas, para atrair clientes, podem isentar tudo. Vale a pena pesquisar e conversar com a corretora ou diretamente com a operadora para entender as opções.
O Papel da Carta de Permanência na Isenção
Sabe quando você muda de um plano de saúde para outro? A carta de permanência é um documento que comprova o tempo que você já ficou em um plano anterior. Se você estava em um plano de saúde e agora vai para outro, e esse novo plano tem regras de portabilidade, essa carta pode ser a chave para você ter isenção ou redução de carências. Basicamente, ela mostra para a nova operadora que você já passou por um período de espera em outro lugar e, dependendo das regras, eles podem
Portabilidade de Carência: Uma Alternativa Inteligente
Sabe quando você quer mudar de plano de saúde, mas fica com receio de ter que cumprir um monte de carência de novo? Pois é, a portabilidade de carência existe justamente para resolver isso. É como se você pudesse levar o tempo que já cumpriu em um plano para o outro, sem ter que começar do zero. Isso pode significar acesso mais rápido a consultas, exames e procedimentos.
O Que é a Portabilidade de Carência
A portabilidade de carência é um direito que permite ao beneficiário de um plano de saúde migrar para outra operadora ou para um plano diferente dentro da mesma operadora, sem a necessidade de cumprir novos períodos de carência. Basicamente, você transfere o tempo de carência já cumprido no plano anterior para o novo. Isso é especialmente útil para quem precisa de tratamentos contínuos ou tem alguma condição de saúde que exige acompanhamento regular.
Critérios da ANS para Portabilidade Normal
Para que a portabilidade de carência seja aprovada, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece algumas regras. É importante ficar atento a elas para não ter surpresas:
- Plano Anterior Ativo: Seu plano de saúde atual precisa estar com a situação regularizada, sem débitos pendentes. O contrato deve ter sido feito após 1º de janeiro de 1999, quando entrou em vigor a Lei dos Planos de Saúde.
- Tempo de Permanência: Geralmente, é preciso ter cumprido um tempo mínimo de permanência no plano anterior. Esse tempo varia dependendo do tipo de plano e da data de contratação, mas costuma ser de 2 anos para planos individuais/familiares e 1 ano para planos coletivos (empresariais ou por adesão).
- Similaridade de Cobertura: O novo plano deve ter uma cobertura igual ou superior à do plano anterior. Se o novo plano tiver uma cobertura menor, você pode ter que cumprir carência para os procedimentos que não estão incluídos no plano antigo.
- Faixa de Preço: Para planos individuais e familiares, o novo plano deve ter uma mensalidade igual ou menor que a do plano anterior. Em planos coletivos, essa regra pode ser diferente.
Situações Específicas de Isenção de Critérios
Existem algumas situações em que os critérios normais de portabilidade podem ser flexibilizados ou até mesmo dispensados. Isso acontece em casos de:
- Cancelamento do Plano Coletivo pela Operadora: Se a operadora decide cancelar o contrato coletivo, os beneficiários podem ter direito à portabilidade sem cumprir todas as exigências.
- Demissão ou Saída Voluntária: Em casos de demissão sem justa causa ou saída voluntária do empregado de uma empresa, ele pode ter um prazo para solicitar a portabilidade, mantendo as carências.
- Fim da Condição de Dependente: Quando um dependente deixa de se enquadrar nessa condição (por exemplo, ao atingir a maioridade, divórcio do titular ou falecimento), ele também pode ter regras específicas para portabilidade.
A portabilidade de carência é uma ferramenta poderosa para quem busca flexibilidade e continuidade no acesso à saúde. Ao entender as regras e as exceções, você pode fazer uma transição mais tranquila entre planos, garantindo que suas necessidades de saúde sejam atendidas sem interrupções desnecessárias. É sempre bom verificar com a nova operadora quais são os documentos exatos necessários e os prazos para solicitar o benefício.
Declaração de Saúde e Cobertura Parcial Temporária (CPT)
Ao contratar um plano de saúde, você vai se deparar com a Declaração de Saúde. Pense nela como um raio-x do seu histórico médico no momento da adesão. É um documento onde você informa sobre doenças ou lesões que já tinha antes de entrar no plano. Preencher isso com honestidade é super importante, porque a operadora usa essas informações para definir como será sua cobertura.
A Importância do Preenchimento Correto da Declaração
Sabe aquela história de que a mentira tem perna curta? No plano de saúde, isso é levado bem a sério. Se você omitir alguma informação ou mentir na Declaração de Saúde, pode acabar tendo problemas sérios depois. A operadora pode até cancelar seu contrato ou, pior, negar a cobertura para algo que você já tinha. É um direito seu informar tudo direitinho, e é um dever da operadora analisar essas informações.
Como a CPT Afeta a Cobertura de Doenças Preexistentes
Quando você declara uma doença ou lesão preexistente (DLP), a operadora pode aplicar a Cobertura Parcial Temporária, ou CPT. Isso não significa que você ficará sem cobertura nenhuma, mas sim que haverá um período, que pode chegar a 24 meses, em que certos procedimentos relacionados a essa DLP específica não serão cobertos. É como se o plano dissesse: “Ok, você já tinha isso, então vamos dar um tempo para que essa condição se estabilize antes de cobrir tudo relacionado a ela”.
- O que é DLP? Doença ou Lesão Preexistente é aquela que o beneficiário sabe ter no momento da contratação do plano.
- CPT: Limita a cobertura de procedimentos relacionados à DLP declarada.
- Duração: Pode durar até 24 meses, dependendo do contrato e da operadora.
Implicações de Informações Omitidas ou Incorretas
Se você não for totalmente transparente na Declaração de Saúde, as consequências podem ser bem desagradáveis. Imagine que você precisa de um tratamento para uma condição que não declarou e, na hora de usar o plano, descobre que não tem cobertura. Isso pode gerar muita dor de cabeça e até custos inesperados.
A falta de clareza ou a omissão de dados na Declaração de Saúde pode levar à suspensão ou ao cancelamento do contrato, além de impedir o acesso a determinados procedimentos médicos. É sempre melhor ser claro e buscar orientação caso tenha dúvidas sobre como declarar alguma condição.
Em resumo, a Declaração de Saúde e a CPT são mecanismos que buscam equilibrar o sistema mutualista dos planos de saúde, protegendo tanto o beneficiário quanto a operadora. Ser honesto e informado é o melhor caminho para uma experiência tranquila com seu plano.
Agravo: Negociando a Eliminação de Carências
Às vezes, a gente contrata um plano de saúde e logo precisa de um procedimento que ainda está em carência. É uma situação chata, né? Mas sabia que existe uma forma de tentar resolver isso? É aí que entra o tal do agravo. Basicamente, é uma negociação que você pode fazer com a operadora do plano.
O Que é o Agravo e Como Funciona
O agravo é, na prática, um pagamento extra que você faz para a operadora do plano de saúde. Em troca desse valor adicional, a empresa pode concordar em reduzir ou até eliminar os períodos de carência para certos procedimentos ou para o plano todo. Pense nisso como uma forma de acelerar o acesso aos seus benefícios.
É importante saber que o agravo não é uma regra, e a operadora não é obrigada a oferecer essa opção. Tudo depende da política interna da empresa e do que for acordado entre vocês. Por isso, é fundamental que todas as condições do agravo estejam bem claras e escritas no seu contrato.
Acordo de Livre Negociação entre Operadora e Cliente
Como o agravo é uma negociação particular, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não interfere nas condições. Isso significa que os termos, valores e quais carências serão eliminadas ficam a critério da operadora e do cliente. Se você está pensando em negociar um agravo, prepare-se para conversar e entender bem o que está sendo proposto.
Benefícios do Agravo para Redução de Carências
O principal benefício do agravo é, sem dúvida, o acesso mais rápido aos serviços do plano de saúde. Se você tem uma necessidade médica imediata e o procedimento ainda está em carência, o agravo pode ser a solução. Ele permite que você utilize o plano sem ter que esperar o prazo legal acabar.
Para ter uma ideia de como isso pode funcionar, veja um exemplo simplificado:
Procedimento | Carência Legal | Valor do Agravo (Exemplo Mensal) | Carência com Agravo |
---|---|---|---|
Consultas e Exames Simples | 60 dias | R$ 20,00 | 0 dias |
Internações Eletivas | 180 dias | R$ 50,00 | 0 dias |
Parto | 300 dias | R$ 100,00 | 0 dias |
Lembre-se que esses valores são apenas exemplos e podem variar muito de uma operadora para outra e dependendo do tipo de plano. O importante é que, com o agravo, você pode ter acesso a esses serviços antes do tempo previsto.
Negociar um agravo pode ser uma mão na roda em situações onde o tempo é essencial. Mas, antes de fechar qualquer coisa, leia tudo com atenção e veja se o custo extra realmente compensa para você naquele momento. Às vezes, esperar um pouco mais pode ser mais vantajoso financeiramente, dependendo da sua urgência.
Dependentes e Carências no Plano de Saúde
Quando falamos de planos de saúde, a inclusão de dependentes é um ponto que gera bastante dúvida, especialmente no que diz respeito às carências. Afinal, quem entra no plano depois do titular também precisa cumprir um período de espera? A resposta curta é: depende.
Carências para Recém-Nascidos Incluídos no Plano
Essa é uma situação bem comum e que tem regras específicas. Se um bebê nasce e o responsável legal o inclui no plano de saúde dentro dos primeiros 30 dias de vida, ele geralmente aproveita as carências que o titular já cumpriu. Ou seja, o pequeno já pode ser coberto sem precisar esperar novos prazos. Mas atenção: se esse prazo de 30 dias passar, o recém-nascido terá que cumprir as carências normalmente, como se fosse um novo beneficiário.
Regras para Inclusão de Dependentes Após o Período Inicial
Para outros dependentes, como cônjuges ou filhos que não se enquadram na regra do recém-nascido, a situação é um pouco diferente. Geralmente, ao serem incluídos no plano após o período inicial de contratação ou inclusão do titular, eles precisarão cumprir os prazos de carência estabelecidos no contrato. Isso vale para inclusões feitas em momentos posteriores, como em um novo casamento ou quando um filho atinge uma certa idade e é incluído como dependente.
É importante verificar o contrato para saber exatamente quais são esses prazos, pois eles podem variar entre as operadoras, mas sempre respeitando os limites máximos definidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Como a Mudança de Status de Dependente Afeta a Carência
Às vezes, a relação de dependência muda. Por exemplo, um filho que se casa ou atinge uma idade limite pode deixar de ser dependente. Em outros casos, um cônjuge pode se tornar o titular. Essas mudanças de status podem ter implicações na carência.
Se um dependente deixa de ser dependente e, por algum motivo, precisa ser incluído novamente ou em outro plano, ele pode ter que cumprir carências. O mesmo pode acontecer se um dependente, ao se tornar titular, contrata um plano individual. A regra geral é que, ao entrar em um plano, um novo beneficiário pode precisar cumprir carência, a menos que se aplique alguma isenção ou portabilidade.
É sempre bom conversar com a operadora ou um corretor para entender todos os detalhes antes de fazer qualquer alteração ou inclusão de dependentes, garantindo que você e sua família tenham a cobertura necessária sem surpresas.
O Que Está Coberto Durante o Período de Carência
Sabe aquela sensação de contratar um plano de saúde e querer usar tudo logo de cara? Pois é, a gente entende. Mas é importante saber que, durante o período de carência, a cobertura não é total. É como um tempo de adaptação, onde algumas coisas são permitidas e outras não. A ideia é que o plano se proteja de pessoas que só entram para usar um procedimento caro e depois saem fora. Faz sentido, né?
Cobertura Limitada em Casos de Urgência e Emergência
Essa é a parte que mais gera dúvida. Se você tiver um acidente ou uma emergência médica grave, o plano cobre? Geralmente, sim. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece um prazo máximo de 24 horas de carência para situações de urgência e emergência. Isso inclui acidentes pessoais ou complicações na gravidez que exijam atendimento imediato para evitar risco à vida ou lesões graves. Mas atenção: isso não vale para tudo. Complicações de doenças preexistentes, por exemplo, podem ter regras diferentes.
Restrições para Consultas e Procedimentos Eletivos
Para consultas de rotina, exames que não sejam de urgência e procedimentos que você pode agendar com calma (os chamados eletivos), a história é outra. Aqui, os prazos de carência costumam ser mais longos. O limite máximo estabelecido pela ANS é de 180 dias para a maioria dos procedimentos. Isso significa que, se você quer fazer um check-up ou uma cirurgia que não é urgente, terá que esperar até seis meses após a contratação do plano. É bom planejar com antecedência!
Entendendo as Coberturas Disponíveis Antes do Fim da Carência
Então, o que realmente dá pra usar antes de cumprir toda a carência? Basicamente, o plano cobre o essencial em situações de risco à vida ou à saúde. Fora isso, é bom ir se programando para os outros atendimentos. A melhor forma de saber exatamente o que está coberto e quando é consultar seu contrato. Lá, todas as regras de carência e os prazos para cada tipo de procedimento estarão detalhados. Se tiver dúvida, fale com a operadora. Eles são obrigados a te explicar tudo direitinho.
- Urgência e Emergência: Cobertura em até 24 horas.
- Partos: Carência de até 300 dias (exceto partos prematuros ou com complicações).
- Consultas e Exames Eletivos: Carência de até 180 dias.
É sempre bom lembrar que esses são os prazos máximos. Algumas operadoras podem oferecer prazos menores, o que é uma vantagem para o cliente. O importante é que o contrato seja claro sobre o que você tem direito em cada fase.
Para fechar: entendendo as carências e seguindo em frente
Bom, chegamos ao fim da nossa conversa sobre carências em planos de saúde. A gente viu que, sim, existe um tempo de espera para usar certas coisas, mas que isso é uma regra para manter o sistema funcionando para todo mundo. É como uma grande rede onde todos contribuem um pouquinho para que, na hora que precisar, o suporte esteja lá. Lembre-se que cada plano tem suas regras, e ler o contrato com atenção é sempre o melhor caminho. Se você está pensando em mudar de plano ou contratar um novo, entender esses prazos e como eles se aplicam ao seu caso pode fazer toda a diferença. E olha, se ficou alguma dúvida ou se você quer saber qual plano se encaixa melhor nas suas necessidades, não hesite em buscar ajuda. Um bom plano de saúde é um passo importante para cuidar da sua saúde sem dores de cabeça extras.
Perguntas Frequentes sobre Carências em Planos de Saúde
O que é carência no plano de saúde e por que ela existe?
Carência é o tempo que você precisa esperar depois de contratar um plano para poder usar certos serviços, como consultas ou exames. Ela existe para que o plano funcione de forma justa para todos, evitando que as pessoas contratem o plano só quando já estão doentes. Assim, o custo é dividido entre mais gente, e o plano se mantém financeiramente estável.
Quais são os prazos de carência mais comuns?
A lei diz que para urgências e emergências, a carência é de 24 horas. Para consultas, exames e cirurgias, o prazo máximo é de 180 dias. Já para o parto, são 300 dias. Mas atenção: algumas operadoras podem oferecer prazos menores!
Meu filho recém-nascido precisa cumprir carência?
Se você incluir seu bebê no plano em até 30 dias após o nascimento, ele aproveita as carências que você já cumpriu. Passado esse período, ele terá que cumprir as carências normalmente, como se fosse um novo beneficiário.
Existe alguma forma de não ter carência?
Sim! Em planos empresariais com 30 ou mais funcionários, geralmente não há carência. Para planos com menos gente, algumas empresas negociam com a operadora para reduzir ou até eliminar a carência, às vezes cobrando um valor extra por isso.
O que é a portabilidade de carência?
Portabilidade de carência é quando você muda de plano de saúde e não precisa cumprir um novo período de espera. É como trocar de celular e manter seu número e benefícios. Para isso, seu plano antigo precisa ter sido contratado depois de 1999 e o novo plano ter um preço igual ou menor.
O que é a Declaração de Saúde e a CPT?
A Declaração de Saúde é onde você informa sobre sua saúde atual quando contrata o plano. Se você tiver alguma doença ou lesão que já existia, a operadora pode oferecer a Cobertura Parcial Temporária (CPT). Isso significa que você terá atendimento para tudo, menos para os procedimentos relacionados a essa doença preexistente, por até 24 meses.
O que é o Agravo?
O Agravo é um acordo que você pode fazer com a operadora do plano. Basicamente, você paga um pouco a mais na mensalidade para que a carência seja eliminada. É uma negociação direta entre você e a empresa.
O que é coberto durante o período de carência?
Durante a carência, a cobertura é bem limitada. Geralmente, só os casos de urgência e emergência são atendidos após as primeiras 24 horas. Para outros serviços, como consultas e exames, você terá que esperar o fim do prazo de carência estipulado no seu contrato.